segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O obvio.


Acostumada em andar sozinha por estas ruas.
Eu ainda não te conhecia. Sem grandes expectativas, conhecia meu passado, esperava o futuro com uma expressão facial nem tanto atraente como alguns supostamente podem achar.
Eu não tinha mais nada a esperar a não ser o tempo me dizer pra que lado eu deveria seguir, e se a direção certa seria sempre a que soava o vento.
Flores amarelas na primavera nunca fizeram tanto sentido, como faz o teu sorriso próximo do meu. Assim como meus dedos entre os teus.
Por mais difíceis que sejam alguns dias, lembre-se sempre, que amanhã vai haver sol.
O som das cordas do violão que tu toca na minha frente, penetra em câmera lenta na minha mente, tu fala, fala, fala. Fala mais que eu. Eu só te olho, mesmo não entendendo nada do que tu ta tentando me explicar.
Eu me orgulho de ti, mais do que qualquer pessoa que já fiquei junto.
As vezes isso não fica claro pra ti, quando meu orgulho passa por cima de mim e eu me fecho. E tu nunca me abandona. Mesmo quando eu me torno uma "víbora" tu acha engraçado né?! Mas eu nunca caminhei com alguém naquele tapete de grama e ser surpreendida por uma chuva de verão, correr para se proteger de baixo de alguma árvore e depois ver de um lado, o arco - íris e o no outro, o pôr do sol. E na noite, observarmos constelações.
Parece idiota mas eu sempre tive raiva de filmes de amor, porque eu sempre dizia "como isso é possível?" "É improvável!" "Esses filmes fogem da realidade, e são ridículos"
Quer saber o que eu acho agora? Nada. Eu não duvido de mais nada.
E filmes de romance com finais felizes, nunca fizeram tanto sentido.

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