sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Primavera.


Se eu tenho algo para dizer?
Não sei. Estou aqui sentada no meu quarto com o meu violão sozinha já faz algumas horas. Fazendo ritmos malucos e inventando notas que não existem.
Tirando meu tempo a limpo e gastando a tinta dessa caneta. A marca das minhas mãos estão no meu espelho, não consegui dormir direito a semana inteira. Me acordava assustada no meio da noite com sonhos que eu tinha com alguém. E eu então, pela primeira vez durante esses 15 anos, implorei para nunca mais me apaixonar, pelo menos não com essa intensidade tão forte. Lembram das flores? Do post abaixo desse? É, elas agora já estão mortas, já as retirei daqui, porque olhar para elas mortas, era muito deprimente.
No caminho da escola, existe uma planta cheeeeeia de flores,eu adorava elas, porque toda vez que eu passava por ali, lembrava da pessoa que eu mais amo, agora não mais, sabe quando parece impossível tirar alguém da cabeça? é. E eu tenho que passar por essas flores, todos os dias. Todos os dias eu tenho que enxerga las ali, cheias de vida. E pensar que não é assim que eu me sinto por dentro. Não mais.
O sol não bate mais na minha janela a dois dias. Não escuto mais nevershoutnever frequentemente como escutava, pois músicas marcam algumas lembranças e momentos. E mes que vem, é primavera. Eu sempre gostei dessa estação. Até agora.
Mudanças fazem parte da vida, fazem o mundo dar voltas e nós sempre aprendemos algo. Fiquei falando comigo mesma e chegando a conclusões um pouco precipitadas. Entretanto, com isso aprendo a voltar a fixar melhor meus pés no chão. E sentir melhor o gosto da realidade. Mas ainda não estou disposta a me tornar uma pessoa cinza.

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